Pulmão
quarta-feira, 14 de junho de 2017
GRIPE X RESFRIADO
O presente texto é resultado das atividades desenvolvidas no setor de Telemedicina do IDT para Introdução às Tecnologias Aplicadas à Saúde e à Educação.
Autoras: Natália Larissa Martins Lisbôa¹ E Caroline M. Baía² (Alunas do 6º período do curso de graduação em medicina /UFRJ). Supervisão e Edição: Profª Sonia Catarina de Abreu Figueiredo³
Nos dias mais frios, a aglomeração de pessoas e a circulação em ambientes fechados favorece a transmissão de doenças e diversos tipos de vírus que causam problemas respiratórios, dentre eles a gripe e o resfriado. Você sabe a diferença entre essas doenças?
A GRIPE é uma doença causada pelo vírus influenza, entre seus principais sintomas estão: dor de cabeça, dor de garganta, febre, congestão nasal, tosse e coriza. Os sintomas costumam se manifestar entre dois e três dias após o contágio e duram em média, uma semana. No Brasil, o aumento dos casos de gripe ocorre geralmente entre os meses de maio e outubro.
Mas, nem todo espirro é sinal de gripe...
Outra infecção comum no período de inverno é o RESFRIADO que possui sintomas que se confundem com os da gripe, mas esses demoram menos tempo e são mais leves, tratando-se, portanto, de uma infecção mais leve do que a primeira. O resfriado é benigno e autolimitado, ou seja, ele melhora independente do uso remédios e dentro de um prazo determinado - de cinco a sete dias nos adultos e em até duas semanas nas crianças. Porém, podem ocorrer complicações decorrentes da doença, como otites, sinusites e bronquites, assim como a transformação de um resfriado em quadros mais graves, de acordo com o agente causador da doença. Vale ressaltar que a febre é menos comum nessa patologia e quando aparece o paciente não tem altas temperaturas.
Grupos de risco
Crianças e idosos representam o grupo de maior risco, pois apresentam maiores complicações quando contraem os vírus da gripe. No Brasil, a campanha da vacinação de idosos tem o objetivo de reduzir óbitos e internações causadas pela gripe, seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como evitar?
Para evitar doenças respiratórias, é necessário que a população redobre os cuidados com a higiene. Assim, práticas baratas e eficazes de prevenção, como lavar as mãos frequentemente, não compartilhar objetos pessoais se estiver gripado ou resfriado e tapar a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir, são a melhor maneira de prevenir essas doenças.
"Como sabemos se estamos gripados ou resfriados?
No caso da Influenza A e B, os sintomas são mais severos devido, por exemplo, a uma resposta imune mais exacerbada do organismo. Isso significa que o paciente tem mais febre, prostração e dores no corpo, sintomas que se estendem entre três e sete dias, além de mais possibilidades de desenvolver um quadro pulmonar. Pacientes com doenças de base, como diabetes, asma, hipertensão e problemas cardíacos têm 100 vezes mais chances de desenvolverem complicações, como infecção bacteriana secundária associada à gripe. Por isso, é importante procurar um médico, ele recomendará a melhor forma de tratamento." - Virologista Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em uma entrevista de 2010.
Alguns sites com conteúdo recomendado para o assunto:
http://www.sautil.com.br/saude-para-voce/saude-respiratoria/conteudo/gripe-ou-resfriado
https://www.ufrgs.br/telessauders/noticias/3721gripe/
¹
²
³ Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982), Residência Médica em Pneumologia no Instituto de Tisiologia e Pneumologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1985, Mestrado em Pneumologia e Tisiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e Doutorado em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). Possui experiência em Genética Molecular e de Microorganismos. É professor do departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1995. Na área de Pneumologia, tem interesse principalmente nos temas Tuberculose, Asma, Pneumopatias Intersticiais e Ensino Médico. Coordenadora de Residência Médica do Instituto de Doenças do Tórax de 1994 a 2001. Coordenadora de Ensino e Extensão do Instituto de Doenças do Tórax de 2006 a 2009. Diretora Executiva do Instituto de Doenças do Tórax da Universidade Federal do Rio de Janeiro de 2009 a 2013. Coordenadora de Telemedicina do Instituto de Doenças do Tórax desde 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário