Pulmão

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"Uma resenha sobre saúde e doença respiratória para divulgar os principais temas da pneumologia ao público em geral."

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Animais de estimação com donos fumantes podem ter câncer e outras doenças, alerta pesquisa



Animais de estimação correm um risco igual ou maior de serem vítimas de fumo passivo do que humanos, diz uma pesquisa da Universidade de Glasgow, no Reino Unido. Eles inalam mais fumaça e, por causa de sua rotina de limpeza, ingerem nicotina ao limpar seus pelos e penas.

Assim, cães podem desenvolver câncer de pulmão ou de cavidade nasal e seios paranasais. Gatos podem ter linfoma, e pássaros, coelhos e porquinhos-da-índia têm mais chances de sofrer de problemas respiratórios e doenças de pele. Os especialistas esperam que esses resultados motivem os donos dos animais a parar de fumar.

Quais são os riscos?
Renomada por seu hospital veterinário, a Universidade de Glasgow vem realizando estudos sobre os efeitos do fumo passivo em animais de estimação há vários anos.

A pesquisadora Clare Knottenbelt diz que foram recrutados 40 cães, metade deles de lares com fumantes, e amostras de pelos foram analisadas para saber seu nível de nicotina, enquanto os donos preencheram questionários detalhando a frequência com que eles e seus visitantes fumam em casa.



O mesmo foi feito com 60 gatos de estimação, com atenção especial para uma possível ligação entre fumo passivo e o linfoma felino, um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos desses animais.

Ela diz que os pesquisadores tiveram de levar em conta ainda as diferenças entre o comportamento de cães e gatos, destacando que felinos andam mais livremente por aí e podem estar expostos à fumaça de outras casas ou quando estão próximos de bares e locais onde há muitos fumantes.

"Muitas pessoas ficariam horrorizadas ao descobrir que o fumo passivo pode prejudicar seus animais e, em alguns casos, encurtar muito a vida deles", diz Wendy Preston, da RCN. "Queremos facilitar a conversa sobre isso entre veterinários e enfermeiras veterinárias com os donos dos pacientes."

Leia mais: https://www.bbc.com/portuguese/geral-41810216

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