Texto: Sonia Catarina de Abreu Figueiredo (médica pneumologista. professora da Faculdade de Medicina UFRJ)
O que é DPOC?
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por obstrução brônquica progressiva e parcialmente reversível das vias aéreas e diminuição do fluxo aéreo expiratório.
DPOC afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais 65% têm doença moderada ou grave e 3 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência dela. A elevada prevalência e gravidade da doença tornam seu custo econômico elevado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, DPOC tornar-se-á a 3ª causa de morte no mundo em 2020. Estima-se que o número total de mortes por DPOC no mundo deva aumentar mais de 30% nos próximos anos.
A principal causa de DPOC é exposição à fumaça de cigarro, seja por tabagismo ativo ou passivo. O tabagismo causa destruição do tecido pulmonar (enfisema) e obstrução de vias aéreas com inflamação e muco (bronquite crônica). A poluição do ar, exposições a agentes profissionais e síndromes genéticas como a deficiência de alfa-1 antitripsina também são fatores que contribuem para a ocorrência da doença.
Tosse crônica pode ser DPOC
A maioria dos pacientes com DPOC costuma referir sintomas a partir da quinta ou sexta década de vida. Sintomas comuns de DPOC incluem dificuldade respiratória, tosse crônica, chiados no peito, desconforto torácico e infecções respiratórias frequentes. Ocorrem também diversos outros impactos na qualidade de vida do indivíduo, como limitação de sua capacidade para o trabalho e diminuição da tolerância aos exercícios.
DPOC costuma ser subdiagnosticada e devido ao não-diagnóstico muitos portadores de DPOC não são tratados adequadamente. Estudos demonstram que pacientes podem ter sintomas por mais de 2 anos antes que o diagnóstico seja firmado. Indivíduos em risco para DPOC devem ser submetidos à investigação diagnóstica que inclua espirometria.
Se você tem tosse crônica por pelo menos três meses do ano, durante 2 anos consecutivos, você pode ter DPOC. Embora não tenha cura, ela pode ser controlada e existem diversas estratégias para o manejo da doença. Evidências mostram que DPOC mal controlada causa deterioração rápida da função pulmonar e isso deve ser evitado.
Pacientes com quadros mais severos costumam ter exacerbações frequentes que podem variar de 1 a 4 episódios por ano. Exacerbações são definidas como condições onde há piora clínica significativa, a respiração se torna mais difícil e há aumento da tosse e produção de escarro. As exacerbações de DPOC são causas habituais de internações.
Infecções são as causas mais comuns de exacerbações de DPOC. Prevenir a ocorrência de exacerbações é importante para o controle da doença. É importante que o paciente com DPOC saiba reconhecer precocemente os sinais e sintomas de um quadro de exacerbação de forma que possa atuar prontamente para controlá-la.
As exacerbações da DPOC podem ser evitadas com a prescrição e aderência do melhor tratamento possível ao paciente. A redução do número de exacerbações e hospitalizações pode também ser alcançada com a cessação do tabagismo e vacinação contra influenza e antipneumocócica.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por obstrução brônquica progressiva e parcialmente reversível das vias aéreas e diminuição do fluxo aéreo expiratório.
DPOC afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais 65% têm doença moderada ou grave e 3 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência dela. A elevada prevalência e gravidade da doença tornam seu custo econômico elevado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, DPOC tornar-se-á a 3ª causa de morte no mundo em 2020. Estima-se que o número total de mortes por DPOC no mundo deva aumentar mais de 30% nos próximos anos.
A principal causa de DPOC é exposição à fumaça de cigarro, seja por tabagismo ativo ou passivo. O tabagismo causa destruição do tecido pulmonar (enfisema) e obstrução de vias aéreas com inflamação e muco (bronquite crônica). A poluição do ar, exposições a agentes profissionais e síndromes genéticas como a deficiência de alfa-1 antitripsina também são fatores que contribuem para a ocorrência da doença.
Tosse crônica pode ser DPOC
A maioria dos pacientes com DPOC costuma referir sintomas a partir da quinta ou sexta década de vida. Sintomas comuns de DPOC incluem dificuldade respiratória, tosse crônica, chiados no peito, desconforto torácico e infecções respiratórias frequentes. Ocorrem também diversos outros impactos na qualidade de vida do indivíduo, como limitação de sua capacidade para o trabalho e diminuição da tolerância aos exercícios.
DPOC costuma ser subdiagnosticada e devido ao não-diagnóstico muitos portadores de DPOC não são tratados adequadamente. Estudos demonstram que pacientes podem ter sintomas por mais de 2 anos antes que o diagnóstico seja firmado. Indivíduos em risco para DPOC devem ser submetidos à investigação diagnóstica que inclua espirometria.
Se você tem tosse crônica por pelo menos três meses do ano, durante 2 anos consecutivos, você pode ter DPOC. Embora não tenha cura, ela pode ser controlada e existem diversas estratégias para o manejo da doença. Evidências mostram que DPOC mal controlada causa deterioração rápida da função pulmonar e isso deve ser evitado.
Pacientes com quadros mais severos costumam ter exacerbações frequentes que podem variar de 1 a 4 episódios por ano. Exacerbações são definidas como condições onde há piora clínica significativa, a respiração se torna mais difícil e há aumento da tosse e produção de escarro. As exacerbações de DPOC são causas habituais de internações.
Infecções são as causas mais comuns de exacerbações de DPOC. Prevenir a ocorrência de exacerbações é importante para o controle da doença. É importante que o paciente com DPOC saiba reconhecer precocemente os sinais e sintomas de um quadro de exacerbação de forma que possa atuar prontamente para controlá-la.
As exacerbações da DPOC podem ser evitadas com a prescrição e aderência do melhor tratamento possível ao paciente. A redução do número de exacerbações e hospitalizações pode também ser alcançada com a cessação do tabagismo e vacinação contra influenza e antipneumocócica.
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