Pulmão
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"Uma resenha sobre saúde e doença respiratória para divulgar os principais temas da pneumologia ao público em geral."
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
“Unidos contra a tuberculose: uma resposta global urgente a uma epidemia global”
Em Setembro de 2018, a ONU organizou em Nova Iorque o seu primeiro encontro dedicado à tuberculose. Cerca de 50 chefes de Estado e de governo participaram do evento com objetivo de abordar a doença que está entre as 10 principais causas de morte em todo o mundo.
A primeira reunião de alto nível da ONU (Organização das Nações Unidas) buscou um pacto global em torno da meta da OMS (Organização Mundial de Saúde) de eliminar a tuberculose até 2030. A reunião concentra-se na necessidade de ações urgentes e imediatas para acelerar o combate à doença. Segundo a ONU, a reunião “é um avanço tremendo e sem precedentes por parte dos governos e de todos os parceiros envolvidos na luta contra a tuberculose”.
O objetivo do encontro foi acelerar os esforços para alcançar eliminar a epidemia de tuberculose no mundo até 2030. Para cumprir esta meta, os países precisam reduzir em 90% o número de vítimas mortais e em 80% a quantidade de novas infecções em relação aos números de 2015.
Segundo o Relatório Global da Tuberculose, publicado pela Organização Mundial da Saúde, OMS, no mês de setembro, o impacto da doença está a cair em todas as regiões e na maioria dos países, mas a um ritmo demasiado lento para alcançar os objetivos.
Cerca de 1,6 milhão de pessoas perderam a vida devido à doença no ano passado. A infecção é a que mais mata pessoas e está à frente do vírus HIV. O relatório estima que 10 milhões de pessoas contraíram a doença no ano passado, incluindo 5,8 milhões de homens, 3,2 milhões de mulheres e mais de 1 milhão de crianças.
Por décadas, houve um subfinanciamento crônico de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para diagnóstico e medicamentos de TB. Os principais regimes de tratamento disponíveis para a TB não mudaram muito desde a década de 1940, e apenas dois novos medicamentos contra a doença foram desenvolvidos nos últimos 50 anos. Hoje, apenas 25% das pessoas com TB multirresistente a medicamentos (TB-MDR) são devidamente diagnosticadas e tratadas.
Apesar dos números alarmantes, a tuberculose tem cura. Para diminuir o número de casos é preciso um esforço para diagnosticar e tratar as pessoas que sofrem com a infecção. O tratamento dura vários meses e uma das dificuldades enfrentadas para o combate à doença é o abandono da medicação a partir dos primeiros sinais de melhora do paciente. Um dos meios de combater a patologia é garantir o acesso a diagnóstico e tratamento nos serviços de atenção primária. O tema é um dos tópicos que foram debatidos na reunião.
Saiba mais acessando aos links: Nações Unidas e UNAIDS.
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