Texto: Sonia Catarina de Abreu Figueiredo (médica pneumologista. professora da Faculdade de Medicina UFRJ)
Asma é uma doença inflamatória crônica que se caracteriza por hiperreatividade das vias aéreas e por uma limitação ao fluxo de ar que é reversível espontaneamente ou com o uso de broncodilatadores. Apresenta-se em crises e com sintomas característicos como tosse, dificuldade para espirar e chiados no peito. São diversos os gatilhos para a asma, sendo os mais frequentes: poeira, ácaro, mofo, irritantes químicos, mudanças climáticas, infecções e exercício físico.
Ser asmático não impede o indivíduo de praticar esportes. O importante é manter a asma bem controlada e escolher com cuidado o tipo de atividade física a ser praticada. A maioria das pessoas que têm asma mal controlada terá sintomas durante o exercício. Os sintomas comuns da asma que podem ocorrer também durante o exercício são tosse, chiado, falta de ar, dor ou aperto no peito, e cansaço.
Algumas pessoas podem ter sintomas de asma somente durante a atividade física, esta forma de asma é chamada de asma induzida por exercício (ou AIE). Se o exercício desencadeia sintomas da asma ou não, vai depender do condicionamento físico, da intensidade da atividade e do ambiente em que o exercício está sendo praticado. Esportes muito intensos, como natação, futebol e corrida de longa distância são mais susceptíveis a ocasionar os sintomas de asma, mas nem sempre precisam ser evitados, pois geralmente são de fácil controle.
O ambiente influencia o aparecimento destes sintomas. Os principais fatores desencadeantes costumam ser: temperatura e umidade climática, poluição do ar, polens e fungos suspensos no ar bem como vapores químicos dispersos, como aqueles encontrados em piscinas. Os fatores desencadeantes que afetam determinado indivíduo podem ser diferentes daqueles que afetam outras pessoas.
Estar acima do peso ou não fazer exercícios físicos regularmente pode fazer uma pessoa sentir falta de ar e ser confundida, como portadora de asma de exercício. A sensação de dispneia aos esforços físicos é considerada normal para a maioria das pessoas que não estão treinadas. A falta de preparo físico faz qualquer atividade parecer mais difícil do que ele realmente é, e uma pessoa pode alcançar a fadiga mais facilmente. É preciso tempo e esforço para entrar em forma. O ideal é traçar um plano para alcançar um bom condicionamento físico de forma gradual.
Poucas vezes a asma é lembrada como causa de baixo rendimento esportivo. Em crianças que praticam atividades esportivas regulares, além dos sintomas citados acima, o baixo rendimento do treinamento em relação aos colegas pode ser um sinal de broncoespasmo induzido por esforço. Estes sintomas costumam se acentuar em épocas de clima frio e seco.
Nos atletas de alto rendimento, o broncoespasmo induzido por esforço é mais comum, mesmo em não asmáticos. Quando não diagnosticado e tratado pode contribuir para a perda de performance durante os treinos e maus resultados. A asma não deve ser um obstáculo ao bom desempenho esportivo. Atletas asmáticos bem controlados competem em igualdade com os demais.
Leia mais em: SBPT
Ser asmático não impede o indivíduo de praticar esportes. O importante é manter a asma bem controlada e escolher com cuidado o tipo de atividade física a ser praticada. A maioria das pessoas que têm asma mal controlada terá sintomas durante o exercício. Os sintomas comuns da asma que podem ocorrer também durante o exercício são tosse, chiado, falta de ar, dor ou aperto no peito, e cansaço.
Algumas pessoas podem ter sintomas de asma somente durante a atividade física, esta forma de asma é chamada de asma induzida por exercício (ou AIE). Se o exercício desencadeia sintomas da asma ou não, vai depender do condicionamento físico, da intensidade da atividade e do ambiente em que o exercício está sendo praticado. Esportes muito intensos, como natação, futebol e corrida de longa distância são mais susceptíveis a ocasionar os sintomas de asma, mas nem sempre precisam ser evitados, pois geralmente são de fácil controle.
O ambiente influencia o aparecimento destes sintomas. Os principais fatores desencadeantes costumam ser: temperatura e umidade climática, poluição do ar, polens e fungos suspensos no ar bem como vapores químicos dispersos, como aqueles encontrados em piscinas. Os fatores desencadeantes que afetam determinado indivíduo podem ser diferentes daqueles que afetam outras pessoas.
Estar acima do peso ou não fazer exercícios físicos regularmente pode fazer uma pessoa sentir falta de ar e ser confundida, como portadora de asma de exercício. A sensação de dispneia aos esforços físicos é considerada normal para a maioria das pessoas que não estão treinadas. A falta de preparo físico faz qualquer atividade parecer mais difícil do que ele realmente é, e uma pessoa pode alcançar a fadiga mais facilmente. É preciso tempo e esforço para entrar em forma. O ideal é traçar um plano para alcançar um bom condicionamento físico de forma gradual.
Poucas vezes a asma é lembrada como causa de baixo rendimento esportivo. Em crianças que praticam atividades esportivas regulares, além dos sintomas citados acima, o baixo rendimento do treinamento em relação aos colegas pode ser um sinal de broncoespasmo induzido por esforço. Estes sintomas costumam se acentuar em épocas de clima frio e seco.
Nos atletas de alto rendimento, o broncoespasmo induzido por esforço é mais comum, mesmo em não asmáticos. Quando não diagnosticado e tratado pode contribuir para a perda de performance durante os treinos e maus resultados. A asma não deve ser um obstáculo ao bom desempenho esportivo. Atletas asmáticos bem controlados competem em igualdade com os demais.
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