Texto: Sonia Catarina de Abreu Figueiredo (médica pneumologista. professora da Faculdade de Medicina UFRJ)
Dispneia é o termo usado para definir a sensação desconfortável de dificuldade para respirar. Na maioria das vezes, costuma estar associada a doenças cardíacas ou pulmonares. A forma como as pessoas sentem e descrevem a dispneia pode variar, a depender da causa.
A frequência e profundidade das incursões respiratórias costumam aumentar como resposta fisiológica durante a prática de exercícios, em situações de ansiedade ou na presença de febre. Nestas condições, as pessoas tendem a respirar de forma mais rápida, mas isso não costuma causar desconforto. Dispneia ocorre quando a respiração acelerada é acompanhada pela dificuldade de respirar com a profundidade e a velocidade adequadas e pode variar de leve e temporária a intensa e persistente. É um sintoma comum descrito em algumas séries como presente em 1 de 4 pessoas que procuram atendimento médico.
Os sinais que indicam que uma pessoa apresenta dispneia são respiração rápida e superficial. Outros sinais e sintomas podem estar presentes, como tosse, dor torácica, palpitações, sibilos, cianose e edema.
Escala de dispneia
Por ser um sintoma subjetivo associado ao desempenho no exercício e à qualidade de vida, é importante quantificar a dispneia (Fonte: Escala de dispneia modificada – Medical Research Council)
Classificação Características
Grau I - Falta de ar surge quando realiza atividade física intensa (correr, nadar, praticar esporte).
Grau II - Falta de ar surge quando caminha de maneira apressada no plano ou quando caminha em subidas.
Grau III - Anda mais devagar do que pessoas da mesma idade devido à falta de ar; ou quando caminha no plano, no próprio passo, tem de parar para respirar.
Grau IV - Após andar menos de 100 metros ou alguns minutos no plano, tem de parar para respirar.
Grau V - Falta de ar impede que saia de sua casa.
Causas de dispneia
Um episódio isolado de dispneia relacionado a esforço físico intenso, por exemplo, pode ser considerado um evento normal, entretanto, na maioria das vezes, dispneia está relacionado a uma doença.
As causas mais comuns de dispneia são asma, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doenças pulmonares intersticiais, pneumonias e doenças psicogênicas usualmente definidas como ansiedade.
Se a dispneia se instala de forma súbita ou se é severa pode ser um sinal de gravidade. Dispneia aguda pode ser atribuída a crises de asma, pneumonia extensa, obstrução de vias aéreas por corpo estranho ou tumor, reação alérgica, anemia por perda sanguínea volumosa, falência cardíaca e hipotensão, tromboembolismo pulmonar e colapso pulmonar.
Dispneia crônica, definida por aquela que se prolonga por mais de 1 mês, pode ser relacionada a asma não controlada, DPOC, cardiopatias diversas, obesidade e fibrose pulmonar. Condições adicionais podem causar dispneia, como traumatismo torácico, câncer de pulmão, tuberculose, derrame pleural, edema pulmonar e hipertensão pulmonar.
Dispneia é uma condição que costuma cursar com hipóxia e hipoxemia, que significa baixos níveis de oxigênio nas células e no sangue, o que pode levar à diminuição do nível de consciência com risco temporário ou permanente de déficit cognitivo.
Muitas vezes, dispneia pode ser uma condição que coloca a vida em risco. Você deve procurar um Serviço de Emergência imediatamente caso apresente quadro súbito ou severo de dispneia, incapacidade física relacionada à dispneia ou dor torácica associada à dispneia.
O diagnóstico das causas de dispneia incluem anamnese e exame clínico, exames de imagem como radiografia de tórax e tomografia computadorizada de tórax, espirometria e eletrocardiograma. Exames adicionais como oximetria e hemogasometria arterial podem ser realizados. O tratamento da dispneia vai depender da causa e, em casos severos, pode requerer oxigênio suplementar.
A frequência e profundidade das incursões respiratórias costumam aumentar como resposta fisiológica durante a prática de exercícios, em situações de ansiedade ou na presença de febre. Nestas condições, as pessoas tendem a respirar de forma mais rápida, mas isso não costuma causar desconforto. Dispneia ocorre quando a respiração acelerada é acompanhada pela dificuldade de respirar com a profundidade e a velocidade adequadas e pode variar de leve e temporária a intensa e persistente. É um sintoma comum descrito em algumas séries como presente em 1 de 4 pessoas que procuram atendimento médico.
Os sinais que indicam que uma pessoa apresenta dispneia são respiração rápida e superficial. Outros sinais e sintomas podem estar presentes, como tosse, dor torácica, palpitações, sibilos, cianose e edema.
Escala de dispneia
Por ser um sintoma subjetivo associado ao desempenho no exercício e à qualidade de vida, é importante quantificar a dispneia (Fonte: Escala de dispneia modificada – Medical Research Council)
Classificação Características
Grau I - Falta de ar surge quando realiza atividade física intensa (correr, nadar, praticar esporte).
Grau II - Falta de ar surge quando caminha de maneira apressada no plano ou quando caminha em subidas.
Grau III - Anda mais devagar do que pessoas da mesma idade devido à falta de ar; ou quando caminha no plano, no próprio passo, tem de parar para respirar.
Grau IV - Após andar menos de 100 metros ou alguns minutos no plano, tem de parar para respirar.
Grau V - Falta de ar impede que saia de sua casa.
Causas de dispneia
Um episódio isolado de dispneia relacionado a esforço físico intenso, por exemplo, pode ser considerado um evento normal, entretanto, na maioria das vezes, dispneia está relacionado a uma doença.
As causas mais comuns de dispneia são asma, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doenças pulmonares intersticiais, pneumonias e doenças psicogênicas usualmente definidas como ansiedade.
Se a dispneia se instala de forma súbita ou se é severa pode ser um sinal de gravidade. Dispneia aguda pode ser atribuída a crises de asma, pneumonia extensa, obstrução de vias aéreas por corpo estranho ou tumor, reação alérgica, anemia por perda sanguínea volumosa, falência cardíaca e hipotensão, tromboembolismo pulmonar e colapso pulmonar.
Dispneia crônica, definida por aquela que se prolonga por mais de 1 mês, pode ser relacionada a asma não controlada, DPOC, cardiopatias diversas, obesidade e fibrose pulmonar. Condições adicionais podem causar dispneia, como traumatismo torácico, câncer de pulmão, tuberculose, derrame pleural, edema pulmonar e hipertensão pulmonar.
Dispneia é uma condição que costuma cursar com hipóxia e hipoxemia, que significa baixos níveis de oxigênio nas células e no sangue, o que pode levar à diminuição do nível de consciência com risco temporário ou permanente de déficit cognitivo.
Muitas vezes, dispneia pode ser uma condição que coloca a vida em risco. Você deve procurar um Serviço de Emergência imediatamente caso apresente quadro súbito ou severo de dispneia, incapacidade física relacionada à dispneia ou dor torácica associada à dispneia.
O diagnóstico das causas de dispneia incluem anamnese e exame clínico, exames de imagem como radiografia de tórax e tomografia computadorizada de tórax, espirometria e eletrocardiograma. Exames adicionais como oximetria e hemogasometria arterial podem ser realizados. O tratamento da dispneia vai depender da causa e, em casos severos, pode requerer oxigênio suplementar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário