Texto: Sonia Catarina de Abreu Figueiredo (médica pneumologista. professora da Faculdade de Medicina UFRJ)
O pulmão é o órgão mais vulnerável às infecções e lesões do ambiente externo, devido à constante exposição a partículas, produtos químicos e organismos infecciosos no ar ambiente. Globalmente, pelo menos dois bilhões de pessoas estão expostas à fumaça tóxica do combustível de biomassa normalmente queimado em fogões ou lareiras com ventilação insuficiente. As doenças respiratórias impõem uma imensa carga para a saúde mundial.
Um bilhão de pessoas inalam poluentes do ar exterior e um bilhão de pessoas estão expostas à fumaça do tabaco. Embora a deficiência respiratória cause incapacidade e morte em todas as regiões do mundo e em todas as classes sociais, a pobreza, a aglomeração, as exposições ambientais e, em geral, as más condições de vida aumentam a vulnerabilidade a este grupo muito grande de transtornos.
Cinco doenças respiratórias estão entre as causas mais comuns de morte em todo o mundo:
DPOC, asma, infecção aguda do trato respiratório inferior, tuberculose e câncer de pulmão estão entre as causas mais comuns de doença grave e morte em todo o mundo.
* Estima–se que 65 milhões de pessoas sofrem da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) moderada a grave, e cerca de três milhões morrem por ano, tornando–se a terceira causa de morte em nível mundial; e os números estão aumentando a cada ano;
* Estima–se que 334 milhões de pessoas em todo o mundo têm asma (4). É a doença crônica mais comum da infância, afetando 14% das crianças em todo o mundo. A prevalência de asma em crianças está aumentando;
* Estima–se que as infecções do trato respiratório inferior causam aproximadamente 4 milhões de mortes por ano e são a principal causa de morte em crianças abaixo de 5 anos. As infecções agudas do trato respiratório inferior em crianças preparam o cenário para as doenças respiratórias crônicas mais tarde na vida. As infecções do trato respiratório, causadas pela gripe, matam de 250.000 a 500.000 pessoas e custam entre 71 a 167 bilhões de dólares americanos anualmente;
* Em 2015, 10,4 milhões de pessoas desenvolveram tuberculose e cerca de 1,4 milhão delas morreram por esta infecção;
* A neoplasia letal mais comum no mundo é o câncer de pulmão, que mata 1,6 milhão de pessoas por ano e os números estão crescendo.
As doenças respiratórias representam mais de 10% de todos os anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (DALY), uma métrica que estima a quantidade de perda de vida ativa e produtiva devido a alguma doença, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares (incluindo o acidente vascular cerebral). Além disso, as doenças respiratórias constituem 5 das 30 causas mais comuns de morte, a DPOC é a terceira, a infecção do trato respiratório inferior é a quarta, o câncer broncogênico a sexta, a tuberculose é a duodécima e a asma é a vigésima oitava.
Em conjunto mais de um bilhão de pessoas sofrem de condições respiratórias agudas ou crônicas. A crua realidade é que, a cada ano, quatro milhões de pessoas morrem prematuramente de doenças respiratórias crônicas. Os bebês e as crianças pequenas são particularmente suscetíveis. Nove milhões de crianças com menos de 5 anos de idade morrem anualmente e a pneumonia é o a principal assassina dessas crianças a em nível mundial.
As Nações Unidas criaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2016 para elevar os padrões de vida globalmente. O Fórum Internacional de Sociedades Respiratórias (FIRS) faz parte de um esforço global para exigir ações a fim de combater o enorme fardo das doenças respiratórias. O FIRS afirma que aliviar esse fardo deve ser uma estratégia fundamental dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e uma exigência para que as nações alcancem esses objetivos.
Texto extraído de: OMS
Um bilhão de pessoas inalam poluentes do ar exterior e um bilhão de pessoas estão expostas à fumaça do tabaco. Embora a deficiência respiratória cause incapacidade e morte em todas as regiões do mundo e em todas as classes sociais, a pobreza, a aglomeração, as exposições ambientais e, em geral, as más condições de vida aumentam a vulnerabilidade a este grupo muito grande de transtornos.
Cinco doenças respiratórias estão entre as causas mais comuns de morte em todo o mundo:
DPOC, asma, infecção aguda do trato respiratório inferior, tuberculose e câncer de pulmão estão entre as causas mais comuns de doença grave e morte em todo o mundo.
* Estima–se que 65 milhões de pessoas sofrem da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) moderada a grave, e cerca de três milhões morrem por ano, tornando–se a terceira causa de morte em nível mundial; e os números estão aumentando a cada ano;
* Estima–se que 334 milhões de pessoas em todo o mundo têm asma (4). É a doença crônica mais comum da infância, afetando 14% das crianças em todo o mundo. A prevalência de asma em crianças está aumentando;
* Estima–se que as infecções do trato respiratório inferior causam aproximadamente 4 milhões de mortes por ano e são a principal causa de morte em crianças abaixo de 5 anos. As infecções agudas do trato respiratório inferior em crianças preparam o cenário para as doenças respiratórias crônicas mais tarde na vida. As infecções do trato respiratório, causadas pela gripe, matam de 250.000 a 500.000 pessoas e custam entre 71 a 167 bilhões de dólares americanos anualmente;
* Em 2015, 10,4 milhões de pessoas desenvolveram tuberculose e cerca de 1,4 milhão delas morreram por esta infecção;
* A neoplasia letal mais comum no mundo é o câncer de pulmão, que mata 1,6 milhão de pessoas por ano e os números estão crescendo.
As doenças respiratórias representam mais de 10% de todos os anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (DALY), uma métrica que estima a quantidade de perda de vida ativa e produtiva devido a alguma doença, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares (incluindo o acidente vascular cerebral). Além disso, as doenças respiratórias constituem 5 das 30 causas mais comuns de morte, a DPOC é a terceira, a infecção do trato respiratório inferior é a quarta, o câncer broncogênico a sexta, a tuberculose é a duodécima e a asma é a vigésima oitava.
Em conjunto mais de um bilhão de pessoas sofrem de condições respiratórias agudas ou crônicas. A crua realidade é que, a cada ano, quatro milhões de pessoas morrem prematuramente de doenças respiratórias crônicas. Os bebês e as crianças pequenas são particularmente suscetíveis. Nove milhões de crianças com menos de 5 anos de idade morrem anualmente e a pneumonia é o a principal assassina dessas crianças a em nível mundial.
As Nações Unidas criaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2016 para elevar os padrões de vida globalmente. O Fórum Internacional de Sociedades Respiratórias (FIRS) faz parte de um esforço global para exigir ações a fim de combater o enorme fardo das doenças respiratórias. O FIRS afirma que aliviar esse fardo deve ser uma estratégia fundamental dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e uma exigência para que as nações alcancem esses objetivos.
Texto extraído de: OMS
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