Texto: Sonia Catarina de Abreu Figueiredo (médica pneumologista. professora da Faculdade de Medicina UFRJ)
DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), a terceira causa de mortes no mundo, é um grave problema de saúde pública. A doença é o resultado final da exposição pulmonar a inúmeros estímulos ambientais, em especial o tabagismo e a poluição do ar ambiente, mas tem recebido pouca atenção quando comparada a outras doenças que causam grande morbidade e mortalidade global.
Estima-se que haja 328 milhões de pessoas portadoras de DPOC no mundo e, dentro de 15 anos, a doença possa se tornar a causa principal de morte mesmo em países desenvolvidos. Em países de baixa renda, onde ocorrem mais de 90% de óbitos relacionados à doença, DPOC já é considerada hoje um assassino silencioso.
O declínio lento na função pulmonar que caracteriza DPOC é associado a sintomas progressivos como tosse produtiva, dispneia progressiva e suscetibilidade a infecções respiratórias, as chamadas “exacerbações”, que são responsáveis por grande parte da mortalidade pela doença.
DPOC impacta de forma significativa a qualidade de vida de pessoas afetadas assim como produz efeitos diretos na economia. Pacientes com DPOC são, em geral, improdutivos e requerem tratamento especializado e continuado, sobrecarregando os serviços de saúde.
A maioria dos casos de DPOC é prevenível. Iniciativas que reduzam a exposição ao tabaco e outros poluentes domésticos resultantes da queima de biomassa e combustíveis fósseis poderiam contribuir para a diminuição dos efeitos adversos relacionados a essa exposição. Campanhas de advertência e programas de saúde direcionados a conscientizar a população sobre os agentes que levam à doença têm o potencial de revolucionar o diagnóstico e manejo clínico da DPOC e suas exacerbações, melhorar a qualidade de vida das pessoas e reduzir os custos dos serviços de saúde.
Um dado importante deve também ser considerado. DPOC é subdiagnosticada em muitas regiões do mundo, logo os estudos que hoje se propõem a analisar os impactos econômicos globais da DPOC são todos baseados em casos diagnosticados da doença, um número que não revela a totalidade de indivíduos acometidos.
Ter um melhor conhecimento sobre como prevenir, diagnosticar e manejar a DPOC, tanto em áreas rurais como urbanas, com certeza pode fazer a diferença, mas em virtude do caráter lento e progressivo da doença, medidas tomadas hoje só terão impacto sobre o os números de DPOC no mundo a longo prazo.
Estima-se que haja 328 milhões de pessoas portadoras de DPOC no mundo e, dentro de 15 anos, a doença possa se tornar a causa principal de morte mesmo em países desenvolvidos. Em países de baixa renda, onde ocorrem mais de 90% de óbitos relacionados à doença, DPOC já é considerada hoje um assassino silencioso.
O declínio lento na função pulmonar que caracteriza DPOC é associado a sintomas progressivos como tosse produtiva, dispneia progressiva e suscetibilidade a infecções respiratórias, as chamadas “exacerbações”, que são responsáveis por grande parte da mortalidade pela doença.
DPOC impacta de forma significativa a qualidade de vida de pessoas afetadas assim como produz efeitos diretos na economia. Pacientes com DPOC são, em geral, improdutivos e requerem tratamento especializado e continuado, sobrecarregando os serviços de saúde.
A maioria dos casos de DPOC é prevenível. Iniciativas que reduzam a exposição ao tabaco e outros poluentes domésticos resultantes da queima de biomassa e combustíveis fósseis poderiam contribuir para a diminuição dos efeitos adversos relacionados a essa exposição. Campanhas de advertência e programas de saúde direcionados a conscientizar a população sobre os agentes que levam à doença têm o potencial de revolucionar o diagnóstico e manejo clínico da DPOC e suas exacerbações, melhorar a qualidade de vida das pessoas e reduzir os custos dos serviços de saúde.
Um dado importante deve também ser considerado. DPOC é subdiagnosticada em muitas regiões do mundo, logo os estudos que hoje se propõem a analisar os impactos econômicos globais da DPOC são todos baseados em casos diagnosticados da doença, um número que não revela a totalidade de indivíduos acometidos.
Ter um melhor conhecimento sobre como prevenir, diagnosticar e manejar a DPOC, tanto em áreas rurais como urbanas, com certeza pode fazer a diferença, mas em virtude do caráter lento e progressivo da doença, medidas tomadas hoje só terão impacto sobre o os números de DPOC no mundo a longo prazo.
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