Texto: Sonia Catarina de Abreu Figueiredo (médica pneumologista. professora da Faculdade de Medicina UFRJ)
Estima-se que 10% da população brasileira tenha asma, doença que é a terceira maior causa de internações hospitalares pelo SUS. Dados do Ministério da Saúde revelam um índice surpreendente de óbitos por ano provocados por conta da doença: duas mil pessoas morrem e mais de 300 mil são internadas com crises agudas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), apenas 12% dos casos de asma no Brasil estão controlados.
Esses números alarmantes mostram as dificuldades no manejo clínico dessa doença que atinge pessoas de todas as faixas etárias.
Asma é uma doença inflamatória crônica e persistente das vias aéreas inferiores. Viver bem com asma persistente pode ser um desafio. Os pacientes apresentam sintomas de falta de ar, aperto no peito, tosse e chiado no peito. Esses sintomas influenciam muitos aspectos da vida de um indivíduo, resultando em encargos emocionais, financeiros, funcionais e relacionados a medicamentos que afetam negativamente a qualidade de vida. A qualidade de vida do paciente asmático pode ser muito ruim, com visitas constantes a serviços de emergência e frequentes internações hospitalares se o tratamento não for realizado corretamente.
Pessoas com asma grave podem ser refratárias ao tratamento, podem ter um controle deficiente dos sintomas e correm um risco maior de morte. Sabe-se que a qualidade de vida é influenciada pelos níveis individuais de satisfação decorrentes das experiências de tratamento da vida real.
O tratamento consiste em reduzir o processo inflamatório e deve ser feito de forma preventiva e não somente para “tratar as crises”. Sem tratamento adequado, a asma tende a piorar e passar de leve para moderada ou grave, podendo levar à morte independente do grau que se apresenta.
Conhecer a doença é a melhor forma de controlar a asma. Interromper o uso da medicação, não respeitar a gravidade dos sintomas e se automedicar são condutas que devem ser evitadas. Estar atento aos sintomas e usar adequadamente a medicação prescrita é fundamental para viver bem com a asma. Medidas adicionais como reduzir a exposição aos gatilhos da doença, realizar vacinação anual contra a gripe, deixar de fumar e evitar o tabagismo passivo são capazes de minimizar ou diminuir a intensidade das crises.
Embora o manejo da asma tenha avançado nos últimos anos, o ônus da doença grave e seus impactos na qualidade de vida continuam sendo um grande problema. Estratégias convencionais e tratamentos baseados em diretrizes sozinhos são ineficazes para alguns pacientes. Intervenções não farmacológicas como programas de educação em asma, estímulo a prática de atividades físicas e intervenção psicológica em casos específicos são algumas estratégias que podem melhorar o bem estar de pacientes com formas graves de asma.
Esses números alarmantes mostram as dificuldades no manejo clínico dessa doença que atinge pessoas de todas as faixas etárias.
Asma é uma doença inflamatória crônica e persistente das vias aéreas inferiores. Viver bem com asma persistente pode ser um desafio. Os pacientes apresentam sintomas de falta de ar, aperto no peito, tosse e chiado no peito. Esses sintomas influenciam muitos aspectos da vida de um indivíduo, resultando em encargos emocionais, financeiros, funcionais e relacionados a medicamentos que afetam negativamente a qualidade de vida. A qualidade de vida do paciente asmático pode ser muito ruim, com visitas constantes a serviços de emergência e frequentes internações hospitalares se o tratamento não for realizado corretamente.
Pessoas com asma grave podem ser refratárias ao tratamento, podem ter um controle deficiente dos sintomas e correm um risco maior de morte. Sabe-se que a qualidade de vida é influenciada pelos níveis individuais de satisfação decorrentes das experiências de tratamento da vida real.
O tratamento consiste em reduzir o processo inflamatório e deve ser feito de forma preventiva e não somente para “tratar as crises”. Sem tratamento adequado, a asma tende a piorar e passar de leve para moderada ou grave, podendo levar à morte independente do grau que se apresenta.
Conhecer a doença é a melhor forma de controlar a asma. Interromper o uso da medicação, não respeitar a gravidade dos sintomas e se automedicar são condutas que devem ser evitadas. Estar atento aos sintomas e usar adequadamente a medicação prescrita é fundamental para viver bem com a asma. Medidas adicionais como reduzir a exposição aos gatilhos da doença, realizar vacinação anual contra a gripe, deixar de fumar e evitar o tabagismo passivo são capazes de minimizar ou diminuir a intensidade das crises.
Embora o manejo da asma tenha avançado nos últimos anos, o ônus da doença grave e seus impactos na qualidade de vida continuam sendo um grande problema. Estratégias convencionais e tratamentos baseados em diretrizes sozinhos são ineficazes para alguns pacientes. Intervenções não farmacológicas como programas de educação em asma, estímulo a prática de atividades físicas e intervenção psicológica em casos específicos são algumas estratégias que podem melhorar o bem estar de pacientes com formas graves de asma.
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