Pulmão
sábado, 25 de julho de 2020
O tratamento da tuberculose não deve ser descuidado
“As autoridades de saúde devem manter o apoio aos serviços essenciais para a tuberculose, incluindo cuidados durante emergências como o covid-19”, destaca a OMS.
A organização lembra que “pessoas doentes com tuberculose e covid-19 poderão ter resultados piores no tratamento, sobretudo se o tratamento da tuberculose for interrompido”.
"A pandemia de Covid-19 está mostrando como as pessoas com doenças pulmonares e imunidade enfraquecida são vulneráveis", afirmou o diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
Os doentes com tuberculose, que têm sintomas comuns com o covid-19, como tosse, febre e dificuldades respiratórias, devem “tomar precauções para se proteger do covid-19 e continuar o tratamento”.
A OMS defende que é preciso “limitar a transmissão de tuberculose e de Covid-19 em ambientes comuns e em instalações de saúde”.
Embora os métodos de transmissão das duas doenças sejam ligeiramente diferentes, aplicam-se a ambas medidas preventivas como “controle e prevenção de infecções, cuidados com a tosse e segregação de casos suspeitos”.
Para as duas doenças são essenciais “teste de diagnóstico confiáveis” e a garantia de tratamento antituberculose para todos os afetados, incluindo os que estejam de quarentena por suspeita de infecção pelo novo coronavírus.
Estima-se que cerca de um quarto da população mundial esteja infectada com a bactéria que causa a tuberculose. Embora possam não estar doentes nem contagiar ninguém, estão em risco acrescido de desenvolver a doença.
A tuberculose, segundo a OMS, ainda é a doença infecciosa que mais mata em todo o mundo: em 2018, morreram 1,5 milhão de pessoas, 251 mil com HIV, o que as torna especialmente vulneráveis.
Leia mais em: Agência Brasil
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