Um artigo
recente, publicado originalmente na página National Health Executive, aborda a
realização de uma pesquisa que visa encontrar um melhor tratamento para a asma
infantil no Reino Unido. A pesquisa investigará se o uso preventivo do inalador, somente quando a criança apresenta sintomas, pode ser tão eficaz quanto o uso tradicional (uso diário, independente da existência de sintomas).
No Reino Unido, mais
de um milhão de crianças sofrem com a doença, cujos principais sintomas são a
tosse e a dificuldade para respirar. A asma provoca a morte de,
pelo menos, 20 crianças por ano e, a cada 20 minutos, uma criança é
hospitalizada pelo mesmo motivo no país.
Como
medida para evitar as crises e reduzir os sintomas, profissionais de
saúde recomendavam tradicionalmente o uso diário do inalador preventivo, a base de esteróides,
como principal tratamento. No entanto, recentemente novas diretrizes passaram a
reconhecer que nem todas as crianças necessitam do uso de inalador todos os
dias. Assim, em casos de asma leve, os inaladores só seriam necessários quando ocorressem
sintomas. As mudanças são pautadas em resultados de pesquisas recentes em
adultos e adolescentes, mas esses resultados não mostraram o risco de uma crise
de asma nos casos em que os inaladores só foram usados quando existiam sintomas.
O novo
estudo pretende trazer as respostas sobre o uso do inalador em crianças. Denominado “Avaliação
dos sintomas versus terapia preventiva de manutenção para o tratamento
ambulatorial de Asma em crianças (ASSINTOMÁTICO)”, o estudo envolverá cerca
de 250 clínicas, com a participação de crianças de 6 a 16 anos, de acordo com a
concordância dos pais. Serão utilizados os dados dos registros eletrônicos de
saúde e os cuidados serão como os da prática rotineira.
O
Professor Clínico Associado Ian Sinha, do Alder Hey Children's NHS FT, co-Investigador chefe, disse que: “O estudo
vai responder a uma das questões mais prementes e importantes sobre os
fundamentos do tratamento da asma infantil.” Disse também que “Dadas as
diferenças entre asma pediátrica e adulta, é justo que façamos estudos em
crianças”. E aí está a grande importância ou valor da pesquisa.
Leia mais em: National Health Executive
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