Pulmão

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"Uma resenha sobre saúde e doença respiratória para divulgar os principais temas da pneumologia ao público em geral."

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Câncer de Pulmão é o que mais mata no Brasil


De acordo com o INCA, o câncer de pulmão é o número 1 entre os diversos tipos de câncer. Desde 1985 ele supera todos os outros em incidência e em mortalidade em todo o mundo. No Brasil, o câncer de pulmão é o segundo mais comum e o que mais mata – tendo sido responsável por 26.498 mortes em 2015.

O consumo de produtos fumígeros está diretamente relacionado a aproximadamente 85% dos casos diagnosticados da doença. Não há como negar a relação entre este tipo de câncer e o tabagismo. Tanto que, foi possível observar como a taxa de mortalidade caiu no mesmo período em que houve redução do número de tabagistas no país – de 2011 para 2015 houve uma redução de 3,8% em homens e 2,3% em mulheres. No entanto, é importante ter claro que o tabagismo não é o único fator de risco e que outros fatores também são importantes, como a poluição do ar, fatores genéticos, alimentação inadequada, outras doenças pulmonares, exposição ocupacional a agentes químicos, idade avançada, entre outros.

86% dos casos de câncer de pulmão no Brasil são diagnosticados quando já estão em estágio avançado. Ou seja, quando o tratamento já não surte o efeito desejado ou tem efeito nulo. Por este motivo é importante que as pessoas se preocupem com a prevenção e realização de exames periódicos para que seja feito diagnóstico precoce. Principalmente, mas não exclusivamente, quando falamos de pessoas pertencentes aos grupos de risco. Isso permite uma possibilidade maior de sucesso no tratamento.


É importante estar atento aos sinais, mas precisamos lembrar que, em geral, os sintomas (tosse e rouquidão persistentes, sangramento pelas vias respiratórias, dor no peito, dificuldade de respirar, fraqueza e perda de peso sem causa aparente, entre outros) não são causados por câncer, mas por outros problemas pulmonares. No entanto, quando os sintomas são persistentes, é fundamental realizar uma avaliação médica com especialista.

Leia mais em: INCA

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